A Microsoft oficializou nesta quarta-feira (1) o reajuste global de preços para toda a linha Xbox Series, controles, headsets e até os próprios jogos exclusivos, que agora poderão chegar a US$ 79,99. Os novos valores já estão valendo para varejistas oficiais ao redor do mundo.
Segundo a empresa, a decisão foi tomada levando em consideração o aumento dos custos de produção e desenvolvimento. A gigante de Redmond ainda afirma que segue comprometida em “oferecer mais maneiras de jogar em qualquer tela”, mas o impacto para o consumidor é inegável.
Novos preços nos EUA:
- Xbox Series S (512 GB): US$ 379,99 (antes US$ 299,99)
- Xbox Series S (1 TB): US$ 429,99 (antes US$ 349,99)
- Xbox Series X Digital: US$ 549,99 (antes US$ 449,99)
- Xbox Series X: US$ 599,99 (antes US$ 499,99)
- Xbox Series X 2TB Galaxy Edição Especial: US$ 729,99 (antes US$ 599,99)
Controles e Acessórios:
- Controle Xbox (Core): US$ 64,99
- Controle colorido: US$ 69,99
- Controle edição especial: US$ 79,99
- Controle edição limitada: US$ 89,99 (antes US$ 79,99)
- Elite Série 2 (Core): US$ 149,99 (antes US$ 139,99)
- Elite Série 2 (Completo): US$ 199,99 (antes US$ 179,99)
- Headset estéreo: US$ 64,99
- Headset sem fio: US$ 119,99 (antes US$ 109,99)
Os novos preços para o Brasil ainda não foram divulgados, mas é provável que vejamos aumentos similares nas próximas semanas.
Lembrando que os jogos comprados na Xbox Store continuam com o benefício do Xbox Play Anywhere, permitindo jogar no console e no PC com uma única compra — uma das poucas boas notícias no meio do reajuste.
Opinião Crossplay
O aumento de preços escancara a nova realidade dos consoles de nova geração: jogar está ficando mais caro — e em todos os sentidos. Esse movimento da Microsoft segue um precedente perigoso que começou com a Nintendo, ao anunciar o Switch 2 por R$ 4.499,90 no Brasil e jogos custando até R$ 499,90. Agora, com os jogos da Microsoft chegando a US$ 79,99, a normalização desse novo “padrão premium” parece inevitável.
O impacto será sentido principalmente em mercados como o Brasil, onde os valores já são tradicionalmente altos. A promessa de “mais valor” esbarra em um simples fato: pagar mais por hardware e por jogos digitais exige justificativas claras — e nem sempre elas vêm. Será que os jogadores vão aceitar esse reajuste como inevitável, ou começaremos a ver uma migração para outras plataformas, promoções e até o bom e velho backlog?
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