Doom: The Dark Ages, o aguardado novo capítulo da franquia da id Software, trará mudanças importantes em relação aos jogos anteriores. A principal delas é a ausência total de um modo multiplayer, algo que esteve presente em Doom (2016) e Doom Eternal.
Um Doom 100% voltado para o single-player
Em entrevista recente, Hugo Martin, diretor do jogo, explicou que a decisão foi tomada logo no início do projeto. O objetivo era claro: focar exclusivamente na campanha, canalizando todos os recursos e energia criativa para torná-la a melhor da série.
“Desde o começo, a equipe decidiu cedo focar toda a nossa energia em tentar fazer a melhor campanha possível em The Dark Ages. Com Eternal, queríamos colocar mechas no jogo. Havia coisas que queríamos fazer, mas com o escopo do projeto, você começa a distribuir recursos para criar um componente multiplayer.”
A franquia Doom sempre foi sinônimo de combates frenéticos e ação visceral. O modo multiplayer, mesmo presente nos títulos anteriores, nunca chegou a se destacar tanto quanto a campanha — algo que a própria id Software reconheceu.
Multiplayer não faz sentido para este projeto
Para Hugo Martin, adicionar um componente competitivo online não só não se encaixava na proposta do novo jogo, como também poderia prejudicar a experiência principal.
“É um serviço ao vivo… você não pode simplesmente fazer um pequeno multiplayer. Você tem que ir fundo — a expectativa dos fãs é que você vá até o fim. Isso definitivamente viria às custas dos aspectos do single-player.”
Com isso, Doom: The Dark Ages será uma experiência 100% single-player, totalmente focada na narrativa, ambientação medieval e combate brutal, que são marcas registradas da franquia.
Doom: The Dark Ages será lançado no dia 15 de maio de 2025 para PC, PlayStation 5 e Xbox Series S|X. O jogo também estará disponível no primeiro dia via Xbox Game Pass.