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Review – Diablo IV: Vessel of Hatred Um Novo Capítulo com Profundidade, mas com FIM em ABERTO

Resumo e história Após a recepção mista de Diablo III, a Blizzard trouxe Diablo IV com uma proposta mais sombria, mantendo-se fiel à essência da franquia, apesar de ainda não ter alcançado o prestígio absoluto de Diablo II. Com um ano de melhorias, a expansão Vessel of Hatred continua a narrativa, levando o jogador para a região de Nantu em busca de um companheiro desaparecido, enquanto explora conceitos espirituais e tribais. A expansão introduz a classe Natispírito, permitindo ao jogador imergir em um universo cheio de novos NPCs e elementos míticos que o diferenciam do restante do jogo.

Cenário e ambientação
Nantu é uma selva ao sul que traz a familiaridade do Ato 3 de Diablo II, mas com um design único que combina densidade e complexidade. O ambiente labiríntico torna a exploração desafiadora e, ao mesmo tempo, rica em detalhes que ampliam a imersão. Esse visual denso e a presença de NPCs espirituais deixam a expansão com um ar distinto, afastando-se da tradicional temática de anjos contra demônios e propondo um frescor que agrada.

Trilha sonora
A trilha sonora mantém a qualidade sombria da série, com sons que elevam a atmosfera tensa e misteriosa de Nantu. Os efeitos de batalha e sons ambientais são bem colocados, mas a repetição pode se tornar entediante em áreas mais extensas. A música é ambientada para combinar com os locais, e os temas de combate trazem dinamismo às batalhas.

Jogabilidade e inovações A classe Natispírito é o destaque, oferecendo uma jogabilidade diversificada e altamente baseada em destreza. Com quatro guardiões espirituais, a classe é rica em habilidades únicas e personalizáveis, incentivando a experimentação. Outra novidade importante é o sistema de mercenários, que permite recrutar e equipar aliados com habilidades especiais e um sistema de reputação, proporcionando apoio estratégico e interações dinâmicas com o ambiente e inimigos.

Os novos sistemas de Runas e Palavras Rúnicas são uma adição impactante, substituindo gemas e permitindo combinações com habilidades de outras classes, o que amplia as possibilidades de personalização. Na expansão, as masmorras endgame como a Cidade Inferior de Kurast e a Cidadela Sombria adicionam desafios e recompensas significativas. A Cidade Inferior de Kurast é um calabouço de três andares com tempo limitado, enquanto a Cidadela Sombria exige cooperação entre jogadores para superar mecânicas únicas de combate.

Pontos Positivos

  • Ambientação rica e detalhada, com cenários que se destacam
  • Nova classe Natispírito, bem elaborada e divertida de jogar
  • Introdução dos mercenários, aumentando a profundidade estratégica
  • Sistema de Runas que amplia a personalização de builds
  • Raids e conteúdo cooperativo, aproximando o jogo do estilo MMORPG

Pontos Negativos

  • Narrativa um pouco superficial, parecendo um prelúdio para futuras expansões
  • Redução do foco no conflito demônios x anjos, o que pode frustrar jogadores tradicionais da série

Nota Final: 85/100
Vessel of Hatred amplia o universo de Diablo IV com adições interessantes, mas peca em não oferecer uma conclusão impactante. A experiência é sólida e divertida, especialmente para quem deseja um conteúdo novo e dinâmico, mas ainda assim deixa a sensação de que mais profundidade poderia ter sido alcançada.

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